DIAMANTINO DIAS (2023), Vivências Aveirenses e Ficções.Aveiro, 9.5.9-Editora

27-11-2023

SINOPSE

O Autor olha a sociedade aveirense como alguém preocupado com a sua cidade e também com a correção no uso da língua portuguesa. Temas, entre outros, que servem para conversas intermináveis, intermináveis porque continuavam no dia seguinte, frequentemente enquadradas por uma tertúlia de professores (e não só) que se reunia, após o almoço, no café Palácio, a escassos metros do então Governo Civil.
Conhecer o passado, quer no que se refere a usos e costumes a nível regional, acontecimentos de caráter desportivo, folclórico ou outro constitui um termo de um binómio que se estabelece entre passado próximo e presente, representado pelas populações mais jovens. Trazê-lo à luz é um trabalho prestimoso.
Baseada nas crónicas no Diário de Aveiro (ou com mais rigor os textos a que chamou vivências e ficções) totalizam 72 textos onde a imaginação e o rigor, postos na narrativa dos episódios a que assistiu, fazem deste livro de cerca de 360 páginas, uma obra de consulta obrigatória para quem queira conhecer certos acontecimentos do "antigamente" de que a maioria das pessoas já se não lembra.
Não se pode construir o futuro sem conhecer as histórias do passado. Como disse Manuel António Pina: "O país está entregue a gente sem memória, isto é, sem cultura" (Crónica, Saudade da Literatura, p. 372). O grande poeta e cronista faz, pois, depender a cultura da memória, pensamento que o autor destas linhas perfilha.
Um outro notável escritor de língua francesa, embora tenha nascido em Bruxelas, é Marguerite Yourcenar que em Les Yeux Ouverts, deixou escrito, de forma lapidar esta frase: Quando se gosta da vida, ama-se o passado porque ele é o presente tal como sobreviveu na memória humana. Por isso, encontramos palavras de mal-escondida emoção sobre São Gonçalinho (padroeiro da festa mais popular entre os aveirenses e que mistura sentimentos religiosos com a dança dos mancos, exibição mais ou menos desbragada de um certo erotismo ancestral). Outros dos ícones de Aveiro são as marinhas e os barcos moliceiros (hoje transformados em veículos turísticos), motivos que não escapam aos olhos sempre atentos do autor. A Feira de Março, que traz à cidade milhares de pessoas das redondezas; os desportos, nomeadamente o andebol de que o autor foi um dos primeiros praticantes em Aveiro e treinador durante longos anos, levam o autor a referir com saudade velhos tempos em que a prática desportiva era bem diferente da atual. Grandes figuras de Aveiro como José Estêvão e gente humilde que os mais velhos recordarão com saudade. A toponímia de antanho utilizada pelos habitantes, esclarecendo os motivos por que eram esses os nomes usados em vez dos que constavam nas placas identificadoras. Algumas ferroadas políticas ocorrem aqui e ali (quer a nível nacional, quer a nível internacional) mas sem abusar desses temas pois que as várias televisões já nos servem esse manjar durante o dia inteiro.
Esta é uma obra para descobrir Aveiro na sua totalidade.

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Livro 16x23 com 360 páginas.
Capa com badanas em Cartolina 1/Face 250g a 4/0 cor + plástico mate frente.
Miolo em IOR Creme 90g a 1/1 cor.
Acabamento colado à capa.


O Autor

Diamantino Manuel dos Reis Dias nasceu a 13 de setembro de 1936, em Aveiro, cidade onde sempre viveu.
Quando foi criado o Departamento de Línguas na Universidade de Aveiro, matriculou-se no Curso de Francês-Português e, após o 3º ano, não querendo seguir a carreira docente, requereu a transferência para a Universidade de Coimbra, tendo terminado um Bacharelato em Filologia Românica (1979) e uma Licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas, Estudos Portugueses e Franceses (1980). Tem o"Diplôme Supérieur de Langue Française", do Instituto Francês, certificado pela Université de Toulouse.
Entrou para os quadros da Câmara Municipal de Aveiro, como Fiscal Informador dos Serviços de Propaganda e Turismo, em 31 de Outubro de 1957, e aposentou-se com a categoria de Técnico Superior Assessor Principal, em 16 de Agosto de 1996.

Em 31 de Outubro de 1985, foi eleito Vogal da Comissão Executiva da Região de Turismo da Rota da Luz, a tempo inteiro e em regime de Comissão de Serviço, finda a qual, voltou para a Câmara Municipal.
Foi Presidente da Mesa da Assembleia Geral do Clube dos Galitos (1983/2003), tendo sido eleito Sócio de Mérito do Clube em 2003, desempenhou as mesmas funções na ACASA (Associação de Cultura e Assistência dos Serventuários Administrativos do Distrito de Aveiro e presidiu à primeira Comissão de Trabalhadores da Câmara Municipal de Aveiro (1974/1975).
Propôs a criação de um Curso de Turismo na Universidade de Aveiro e foi membro do grupo de trabalho que o estruturou.


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