MANUEL LEQUES (2023). Café Trianon

nasceu em 1938 na povoação da Carvalheira, Freguesia de S. Salvador do Concelho de Ílhavo. Cedo a família foi viver para Aveiro onde ele completou a instrução primária. Uns anos depois de acabado o Curso Geral de Comércio na Escola Industrial e Comercial de Aveiro foi incorporado nas Forças Armadas Portuguesas servindo em Portugal e em Angola entre os anos de 1959 e 1963. No final de 1963 partiu para os Estados Unidos da América onde reside há quase 60 anos. Em 1972 formou-se em Economia pela Universidade Rutgers, no Estado de Nova Jersey completando o mestrado em 1978 (MBA) na Universidade de Nova Iorque. Exerceu a sua atividade profissional na indústria de telecomunicações em áreas diversas – técnicas, administrativas e financeiras. Embora residindo nos Estados Unidos da América, Manuel Leques nunca deixou de se interessar pelos assuntos da sua terra, que visita com frequência. Na sua juventude colaborou com artigos e trabalhos vários para os semanários locais, particularmente para "O Litoral". No ano de 2008 publicou em Portugal um trabalho essencialmente histórico intitulado "O Vale das Maias e as Azenhas de Vale de Ílhavo".
SINOPSE
Recordar é viver… todos o sabemos e já, com certeza, o afirmámos nalgum momento das nossas vidas. Contudo, a obra "Café Trianon" vivifica claramente esta frase feita. Com ela, o autor Manuel Leques permite-nos recuar e vivenciar momentos, histórias, recordações, lembranças de um tempo passado, mas que se torna tão presente pelas memórias que, naturalmente, vão surgindo ao percorrermos as páginas do seu livro. E é através desta viagem às tradições e costumes de terras de Aveiro, bem espelhados nas peripécias aqui contadas, que nos assola uma nostalgia iluminada, sendo possível visualizar exatamente aquilo que o autor descreve, tamanha é a vida e a autenticidade que percorrem as linhas da sua memória. Sem dúvida, um retrato que vale a pena observar. Por novos e menos novos. Para relembrar e para conhecer. Para valorizar e não deixar desaparecer… porque um povo é feito de memórias e é a partir destas que a sua identidade se constrói.